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Construída em 1946 pela família Gomes, a casa abrigava o casal Augusto Gomes e Maria Aguiar Gomes e seus oito filhos. Docentes e discentes do Inventário e Proteção ao Acervo Cultural de Londrina – IPAC/LDA, em conjunto com a administração da UEL, uniram-se em torno do compromisso de não deixar que o tempo apagasse as marcas da vida cotidiana dos primeiros londrinenses. Desta forma, a casa foi reconstruída no Campus da UEL.

Preservar um exemplar de casa de madeira representa uma oportunidade para que as futuras gerações tomem conhecimento desse tipo de construção que predominou nas décadas de 30 e 40 do século passado, na região norte do Paraná.

A casa tem a missão de preservar a memória e a arquitetura do começo da cidade, sendo sede do Inventário e Proteção ao Acervo Cultural de Londrina.

Composto por peças anatômicas de humanos e animais, o acervo do Museu Didático de Anatomia da UEL nasceu em 1962, com uma pequena coleção de crânios de animais doados pelo professor Carlos da Costa Branco, o primeiro docente titular da então Faculdade Estadual de Odontologia (FEOL). Em 9 de outubro de 1997, após iniciativa das professoras Marilinda Vieira dos Santos Costa, Maria Aparecida Vivan de Carvalho e Vilma Schwald Babboni, o museu passou a levar o nome do professor, cujo legado para a preservação da história da anatomia permanece vivo em cada setor.

Além de representar um importante gatilho para o despertar da curiosidade nos visitantes, o Museu de Anatomia é um laboratório para cerca de 25 estudantes de graduação da UEL que vêm atuando na manutenção e na criação de peças anatômicas. Atualmente, o Museu possui bolsistas de Inclusão Social e Iniciação Científica (IC) e prevê ampliar a equipe com novos graduandos inseridos em projetos de extensão.

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O Museu de Ciência e Tecnologia de Londrina (MCTL) é um projeto de divulgação científica, composto por 3 setores: Centro de Ciências, Observatório e Planetário. Os dois primeiros estão um ao lado do outro, no campus da UEL, e o Planetário fica na área central de Londrina. 

O Museu de Ciência e Tecnologia de Londrina conta com mais de 30 experimentos, como o conhecido Disco de Newton, um exemplar de um antigo gerador elétrico de corrente alternada e uma réplica do primeiro gerador magnético desenvolvido pelo físico Michael Faraday, conhecido posteriormente como “dínamo”.

Através das experiências de física e química é possível visualizar conceitos e reforçar teorias ensinadas em sala de aula. O acervo de experimentos funciona, acima de tudo, como um instrumento de interação entre o público e a prática científica, porque, após a explanação, os visitantes podem manter contato direto com alguns instrumentos (aqueles que não oferecem perigo) para comprovar o que foi explicado.

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O Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Londrina pertence ao Departamento de Biologia Animal e Vegetal do Centro de Ciências Biológicas (CCB). O MZUEL é responsável pelo material usado nas aulas práticas das disciplinas de Zoologia lecionados nos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Ciências Biológicas, Zootecnia e Agronomia da UEL. Além disso, o MZUEL mantém seu caráter de extensão atendendo a diversos outros cursos e entidades que promovem exposições sobre a Biodiversidade do Paraná, como algumas das exposições temporárias do Museu Histórico de Londrina.

Hoje, o MZUEL inclui uma série de laboratórios de pesquisas relacionadas à Biodiversidade, e abriga um precioso acervo em franca expansão de espécimes da fauna brasileira, com especial destaque à fauna do norte do Paraná. 

O MZUEL conta com uma exposição permanente de animais taxidermizados e atua recebendo pessoas interessadas em conhecer mais sobre os animais da região. O Museu conta com dezenas de Mamíferos, Aves, Répteis, Insetos, Crustáceos e Peixes que estão preparados como animais taxidermizados.

O MZUEL integra a rede Taxonline desde sua criação em 2005. Taxonline é uma rede de coleções biológicas do Estado do Paraná com objetivo de melhorar e ampliar suas coleções biológicas.

O NEAB difunde a realidade afro-brasileira e utiliza a produção de conhecimento no combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação racial.

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro, instituído em 13 de junho de 1985 como Núcleo de Estudos Afro-Asiático e alterado para NEAB em maio de 2014, realiza pesquisas, cursos, conferências, encontros, publicações, priorizando questões sócio-históricos e pedagógicos sobre estudos afro-brasileiros, africanos em diferentes sociedades.

De forma interdisciplinar, busca também subsidiar a produção de conhecimento para formulação das bases de combate à discriminação racial, ao preconceito e ao racismo. 

O NEAB tem, ainda, difundido a realidade afro-brasileira através do ensino, pesquisa e extensão; promovido e incentivado o estudo e a pesquisa das populações de origem africana no Brasil e no mundo; mantido as Relações Científicas, Congêneres, Culturais e Artísticos e/ou que Incentivam os mesmos objetivos, nacionais ou estrangeiras. 

Partilha e mantém em sua sede, a Biblioteca Lélia Gonzalez, com acervo de livros, revistas, teses e dados especializados sobre os temas abordados pelo Núcleo.

O NEAB fica localizado no Calçadão da UEL, próximo ao Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA).

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Criado e implantado em 1995, o NECJ tem como objetivo desenvolver estudos e pesquisas sobre a língua e cultura japonesa, além de prestar serviços à comunidade e fortalecer as relações entre o Brasil e o Japão. As áreas de atuação são Ensino da Língua, Literatura e Cultura Japonesa.

Através das ações que desenvolve, o NECJ tem o intuito de levar à compreensão da integração dos japoneses e seus descendentes no Brasil e a importância de sua participação ativa nos destinos da nação; ampliar e aprofundar a experiência acadêmica com instituições congêneres nacionais e internacionais; promover a cooperação tecnológica, científica, econômica e sociocultural no processo de desenvolvimento levando a modernização e internacionalização do país.

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Localizada no Calçadão do Campus, próximo ao Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA), a construção se destaca na paisagem pelo fato de ser uma cópia idêntica da primeira Igreja Matriz, erguida em Londrina no ano de 1934. A réplica da UEL possui redução de 30%, em relação à original, com projeto desenvolvido pelo Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) e inaugurado em 1997, na ocasião do aniversário da cidade. É utilizada para atividades acadêmicas e culturais. 

Por sua vez, a primeira Igreja Matriz de Londrina foi construída no centro da cidade e demolida menos de uma década depois para a construção de uma nova, em alvenaria, pois já não comportava o número de fieis.

O Cine Teatro Universitário Ouro Verde foi inaugurado no dia 25 de dezembro de 1952, em Londrina. Projetado pelo arquiteto João Batista Vilanova Artigas, o Teatro situa-se no calçadão central de Londrina e é referência cultural na região. O nome “Ouro Verde” faz alusão à cultura cafeeira, que impulsionou o progresso material, social e econômico do norte pioneiro.

Em 1978, o Cine Ouro Verde foi comprado pela Universidade Estadual de Londrina com recursos do Ministério da Educação e do Governo do Estado do Paraná, e teve adaptação no nome para Cine Teatro Universitário Ouro Verde. A partir daí, além da programação cinematográfica, o Cine Teatro Universitário Ouro Verde passou a abrigar diversas manifestações artísticas: concertos, shows, montagens teatrais, espetáculos de dança, etc.

Desde a década de 1980, o cineteatro vem sediando o Festival Internacional de Teatro – Filo, o Festival de Música de Londrina e vários outros festivais promovidos e realizados na comunidade. Em 1999, foi tombado como Patrimônio Histórico do Paraná.

Em 12 de fevereiro de 2012, um curto-circuito causou um incêndio que comprometeu grande parte de estrutura do teatro, levando a suspensão das atividades. Em janeiro de 2014, o Governo do Estado do Paraná assinou o contrato e a ordem de serviço para o início das obras de reconstrução do Teatro Ouro Verde. Depois de cinco anos, a reinauguração do Teatro Ouro Verde aconteceu no dia 30 de junho de 2017. A antiga estrutura foi mantida e o palco, plateia e camarins foram adaptados e modernizados.

O Cine Teatro Universitário Ouro Verde é um dos espaços da Casa de Cultura da UEL, e encontra-se na Rua Maranhão, 85 – Centro – Londrina Pr. CEP 86010-410. 

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O Museu Histórico de Londrina “Pe. Carlos Weiss” iniciou suas atividades em 1970, nos porões do Colégio Hugo Simas, por iniciativa de professores e estudantes do Curso de História. No ano de 1974 transformou-se em Órgão Suplementar da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e em 1986 passou a ocupar o prédio da antiga Estação Ferroviária de Londrina. 

O Museu Histórico de Londrina desenvolve ações para salvaguarda do patrimônio histórico, subsidia atividades acadêmicas na UEL, serve como campo de estágio para diversos cursos e constitui-se em espaço dinâmico para movimentos e ações culturais e educativas da cidade e região, promovendo a reflexão crítica da experiência histórica por meio de atividades acadêmicas, sociais, científicas, tecnológicas e culturais.

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O Projeto Planetário de Londrina é um projeto de Extensão da Universidade Estadual de Londrina, e foi inicialmente idealizado pelos professores Cleiton Joni Benetti Lattari e Rute Helena Trevisan.

Ele faz parte do Museu de Ciência e Tecnologia da UEL, que é constituído por três grandes setores: o Centro de Ciências, o Observatório e o Planetário, cuja implantação foi realizada mediante convênio firmado entre Vitae, Universidade Estadual de Londrina e Itedes, em 15 de dezembro de 2003, sob coordenação do Prof. Dr. Sérgio Mello de Arruda. 

Seu prédio foi construído no centro da cidade de Londrina, pela Prefeitura Municipal, em 1992, e passou por uma reforma em 2005.

O projetor de estrelas do Planetário de Londrina, é um modelo BS 3200a, fabricado pela Gambato – Costruzione per Astronomia. É um projetor óptico-mecânico que simula o céu visível de qualquer ponto sobre a superfície da Terra e em qualquer data, com precisão.

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